Ergoftalmologia em escritórios de contabilidade: a síndrome visual do computador (SVC)

Resumo: Este trabalho objetivou averiguar a presença dos sintomas da Síndrome Visual dos Computadores (SVC) trabalhadores de escritórios de contabilidade. Métodos: Como instrumentos de pesquisa utilizou-se um questionário baseado no conjunto de sintomas da SVC, avaliado por Escala Likert (1-5), e foram realizadas observações no local de trabalho baseadas na Avaliação Ergonômica de Postos de Trabalho. Resultados: Os participantes que trabalhavam com o ângulo de visão menor do que 10° em relação à tela foram os que apresentaram mais sintomas sobretudo de dor na parte posterior do pescoço e nas costas (p=0,0460). Aqueles que usavam iluminação diferente de 450 e 699 lux reportaram sintomas significativos para dor de cabeça (p=0,0045) e ressecamento ocular (p=0,0329). Os mais jovens apresentaram mais dor de cabeça (p=0,0182) e aqueles com menor tempo de trabalho mais sintomas de dor de cabeça e ressecamento ocular (respectivamente p=0,0164 e p=0,0479). A falta de recebimento de orientações sobre prevenção foi confirmada por 37% participantes que referiram mais sintomas de dor na parte posterior do pescoço e nas costas (p=0,0936). Conclusão: Os participantes mais jovens, com menor tempo de trabalho, que não haviam recebido informações sobre o uso de computador, não utilizavam iluminação entre 450 e 699 lux ou trabalhavam com o ângulo de visão menor do que 10º apresentaram mais sintomas da síndrome visual do computador.

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A visão da Criança: quando, quanto e como enxerga?

Por Cleusa Dacas Rodrigues Texto adaptado do livro Oftalmopediatria

Adriana Berezovsky Solange Rios Salomão

INTRODUÇÃO

Uma das primeiras perguntas que os pais fazem quando vão com seus bebês ao pediatra ou ao oftalmologista para avaliação é “quanto o meu bebê enxerga?” nas ultimas três décadas cientista de todo o mundo se dedicaram aos estudos do desenvolvimento da visão. A avaliação da visão em adulto é feita com uma tabela de letras ou letras projetadas na parede ao fundo da sala de exames e o paciente lê em voz alta o menor tamanho de letra que é capaz de ver. O bebê não é capaz de realizar está tarefa.

Para o ser humano a visão é o sentido mais importante, pois fornece informações espaciais precisas de distancia, dando informações altamente confiáveis sobre localizações e a propriedade de objetos no ambiente.

O recém-nascido gasta 11% do tempo acordado na primeira semana de vida. essa proporção aumenta para 21% na quarta semana de vida. É muito importante quem convive com o bebê observar se ele interage com os familiares, principalmente com os pais. Resposta familiares à mãe, como piscar à luz, fixar e seguir objetos,virando a cabeça, como na reação aos objetos com som, podem dar pistas de algum problema visual na criança.

Desenvolvimento da Visão

O desenvolvimento da visão se desenvolve já na fase pré-natal, com cerca de 6 semanas de gestação, as estruturas oculares e a diferenciação do cérebro estão relativamente bem desenvolvidas. Após o nascimento ocorre o crescimento do olho. As estruturas oculares anteriores estão mais desenvolvidas do que as posteriores. A retina sofre mudanças estruturais e funcionais consideráveis. A mácula (área da retina responsável pela visão de detalhes) só atinge o aspecto adulto por volta dos 10 meses de vida. A fóvea vai atingir a densidade normal de cones após alguns anos de vida. A mielinização do nervo óptico continua, aumentando nos primeiros meses e pode crescer ate os 2 anos de idade.

O primeiro ano representa um período muito dinâmico no desenvolvimento da visão e qualquer doença que provoque deficiência visual acarreta impacto negativo por um longo período na vida . O período de plasticidade visual ocorre durante a primeira década, quando as doenças oculares na infância podem ser tratadas, entre elas a catarata infantil.

Avaliação Comportamental da Visão

Alguns testes simples podem ser realizados numa avaliação inicial do bebê e trazem importantes informações sobre o estado do sistema visual. Para avaliar é necessário ter em mão pequenos brinquedos, bolas coloridas e lanternas de mão. O primeiro teste é observar a fixação e o seguimento visuais. Em bebês de 2 meses de vida a avaliação pode ser feita com objeto ou brinquedos mostrados a uma distância de 30 cm do rosto com movimentação horizontal lenta no campo da visão. A criança normalmente tem a habilidade de fixar e seguir lentamente. Observar se a criança fixa e segue a face da mãe, este e um indicador de resposta visual adequada para a idade. Numa situação onde o bebê não enxerga os pais, percebemos que existe um problema visual. Outro teste é observar a preferência por fixar luzes e objetos brilhantes.

Acute corneal hydrops during pregnancy with spontaneous resolution after corneal cross-linking for keratoconus: a case report

Background: Keratoconus is a multifactorial, noninflammatory degeneration of the cornea that causes a loss of stability. It is clinically characterized by central thinning of the cornea and irregular astigmatism, which reduce visual acuity (VA). The treatment for keratoconus depends on its severity, and corneal collagen cross-linking (CXL) is an excellent treatment option in cases of disease progression [1]. We report a case of a pregnant patient who progressed to acute corneal hydrops after completing CXL treatment with an unusual resolution that occurred in 8 days without scarring. Resolution normally occurs within 5 to 36 weeks with scarring [2].

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