Retinopatia Diabética

O início dos sintomas sistêmicos precede geralmente o início da retinopatia diabética em 3 a 5 anos, nos pacientes jovens insulino dependentes. Já o paciente idoso, geralmente não insulino dependente, tem uma doença mais lenta e silenciosa e geralmente os sintomas visuais aparecem no momento do diagnóstico da doença, mas o quadro ocular já existe há anos.

Nos pacientes jovens, TIPO I (insulino dependentes), em 15 anos de diabetes 50% dos pacientes já apresentam lesão retiniana, já em pacientes idosos com diabetes TIPO II ( hipoglicemiantes via-oral) estima-se que em 10 anos de doença 25% dos pacientes desenvolvem doença retiniana.

A retinopatia diabética é dividida em 2 grandes grupos, a não proliferativa e a proliferativa. A doença não proliferativa cursa com baixa de visão devido a edema de macula, hemorragias e exsudatos (“gordura”) , a doença proliferativa é muito mais severa, com risco elevado de perda completa da visão se não for tratada a tempo.
Outras situações agravam ainda mais o quadro de diabetes ocular, sendo o colesterol alto, hipertensão arterial, obesidade e sedentarismo os mais importantes. Assim, um controle apropriado da doença sistêmica é fundamental para recuperação visual dos pacientes, bem como dieta e exercícios físicos.

O tratamento com laser de retina é o mais antigo e o que na maioria das vezes é realizado, mesmo hoje, com o surgimento das medicações intraoculares que tendem a retardar o processo, mas tem ação curta e necessita de várias aplicações, tendo sido muito utilizado no edema macular. Mais recentemente observou-se ainda que nos casos em que se realiza tratamento medicamentoso prévio ao laser (tratamento combinado), o resultado visual tende a ser melhor.

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