disfunções patológicas na córnea de pacientes portadoras de endometriose

Objetivo: Verificar se há disfunções patológicas na córnea de pacientes portadoras de endometriose.

Métodos: Pesquisa do tipo caso-controle de abordagem quantitativa, que comparou exames
topográficos e tomográficos da córnea de pacientes com diagnóstico laparoscópico de endometriose,
sem uso de medicações hormonais, ao grupo controle.

Resultados: Foram analisados 78 olhos, 34 do grupo com endometriose e 44 do grupo controle.
Aperda da ortogonalidade entre os eixos das curvaturas corneanas foi mais frequente no grupo com
endometriose (p = 0,0744). A diferença entre as médias das medidas ceratométricas dos dois olhos
foi significativamente maior no grupo controle (p = 0,0204). Nos achados tomográficos, o grupo com
endometriose apresentou maiores médias de elevação posterior em relação ao controle (p = 0,0060).

Conclusão: Os resultados não permitem concluir que portadoras de endometriose têm maior risco
de desenvolver ectasia corneana, embora o mapa de elevação posterior tenha demonstrado maior
curvatura posterior da córnea nesse grupo, com diferença estatisticamente significativa. Contudo, um
aumento isolado no mapa de elevação posterior não possui boa acurácia diagnóstica.

LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA:
https://www.rbojournal.org/wp-content/uploads/articles_xml/0034-7280-rbof-83-e0040/0034-7280-rbof-83-e0040.pdf

Dr. BELOTTO, SINÔNIMO DE OFTALMOLOGIA

Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (1983), com residência Médica em Oftalmologia pela Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro (1987).
Dr. Belotto é sinônimo de oftalmologia, atuando em Joaçaba desde 1988, como fundador da Clínica de Olhos Dr. Luiz Carlos Belotto. Em 2006 tornou-se sócio proprietário do CENTRO OFTALMOLÓGICO BELOTTO STOCK.
Ele é peça chave de nossa equipe. Tradição, ética e conhecimento fazem parte de sua vida profissional.
Quer saber mais sobre o Dr. Belotto?
Dá uma olhada aí:
https://belottostock.com.br/equipe/

 

 

 

julho amarelo / hepatites virais na mira!

A campanha “Julho Amarelo” tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais (infecções provocadas por vírus que atingem o fígado).
Podem promover alterações leves a graves. Geralmente, a doença é silenciosa, não apresentando sintomas nas fases iniciais, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso, a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste, gratuitamente, em qualquer posto de saúde e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde.

Eficácia das lentes com filtro de luz azul na redução dos sintomas da astenopia digital (DES) ou síndrome visual do computador (SVC): uma revisão integrativa

Objetivo: Analisar se as lentes com filtro azul são eficazes na redução dos sintomas da Astenopia Digital (DES) ou Síndrome Visual do Computador (SVC).

Métodos: Tratou-se de uma revisão integrativa qualitativa, por meio de levantamento bibliográfico em seis bases de dados para análise de ensaios clínicos controlados.

Resultados: Após a análise, foram incluídos quatro artigos com esse desenho de estudo sendo que 2 (50%) consideraram que as lentes com filtro azul são eficazes na redução dos sintomas da DES/SVC e 2 (50%) que não são eficazes. A escassez de trabalhos sobre o tema, a existência de outras causas e as diferentes metodologias utilizadas na análise contribuíram para a divergência dos resultados.

Conclusão: As pesquisas analisadas mostram que não existe unanimidade quanto à eficácia da utilização das lentes com filtro azul para o combate aos sintomas da DES/SVC em parte porque a luz azul não é um fator causal isolado já que outras causas estão envolvidas em sua manifestação.
Portanto, novos ensaios clínicos controlados são necessários para elucidar as dúvidas sobre o tema.

LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA:
https://ojs.revistacontribuciones.com/ojs/index.php/clcs/article/view/8138/5091